Desc: Pessoas do Café: Dirigido por Ali Ozbora. Um dos paradoxos mais desconcertantes revelados no nosso tempo é que, no planeta em rápida globalização, a humanidade ignora o processo acelerado de auto-extinção no âmbito do aquecimento global e das alterações climáticas. Todas as manhãs, 2,5 mil milhões de pessoas em todo o mundo saboreiam o momento com o doce sabor do café verdadeiro e deixam o café abraçar-se independentemente da sua idade, riqueza ou localização onde tentam construir uma vida. Nesse primeiro gole, senão com o primeiro cheiro, todos abraçam o tempo, e vivem o mesmo momento de “ser” por um segundo com todas as lembranças, discussões inacabadas, brigas, medos, esperanças, tristezas e felicidades, como se suas vidas eram eternas. Dificilmente se tem consciência de quão imediato e quão grande é o problema de sua existência onírica. Infelizmente, o aquecimento global e as alterações climáticas afectam negativamente a sustentabilidade da produção de café e, portanto, a rotina diária de 2,5 mil milhões de pessoas. Um mundo sem café... As pessoas preferem não saber mais sobre isso, nem querem ouvir falar da sustentabilidade da humanidade. Fundamentalmente, nos esforçamos para deixar uma marca que pelo menos seja lembrada pelas gerações futuras. Este objectivo só teria sentido se pudéssemos encontrar uma forma de criar uma vida verdadeiramente sustentável neste planeta. Como indivíduos; para cada um de nós, é hora de nos levantarmos e assumirmos alguma responsabilidade. Precisamos urgentemente de enfrentar a realidade do aquecimento global; é hora de acordar e sentir o cheiro do café!